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Grupamento de Intervenção Rápida do Sistema Prisional mineiro finaliza capacitação tática

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A política de formação continuada é uma das prioridades da atual gestão da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Todos os 777 policiais penais integrantes do Grupamento de Intervenção Rápida (GIR) do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) passaram por um curso de atualização, ministrado em 14 edições, entre o início de maio de 2021 e este sábado (14/8). O grupo é responsável por controlar situações críticas do Sistema Prisional, como motins e subversões à ordem.

As principais novidades do curso foram aulas práticas para uso de fuzis de assalto e pistolas semiautomáticas. “É justo os servidores do GIR estarem capacitados para a utilização desse tipo de armamento, porque em situações de resgate de presos, por exemplo, ações geralmente coordenadas por organizações criminosas, todos estão muito bem equipados”, afirma um dos idealizadores da capacitação, o policial civil e assessor do Gabinete da Sejusp, Marco Matos.

Com 80 horas/aulas e seis dias de duração, a formação atendeu aos servidores do grupamento lotados em 19 unidades prisionais, de 15 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risp), que contam com o GIR. Em casos de crises em outras localidades do Estado, as equipes especializadas mais próximas se deslocam para fazer as primeiras intervenções táticas.

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Padronização

A unidade do Depen-MG que ministrou a formação, sob a coordenação do Gabinete do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, foi o Comando de Operações Especiais (Cope), localizado em Belo Horizonte. Os policiais penais do Cope são preparados para atuar nos momentos de tensão ainda maior no Sistema Prisional – como em rebeliões, cenário caracterizado pela tomada de reféns.

De acordo com o instrutor Renato Vieira Brum, diretor de operações do Cope, o objetivo central do curso foi a padronização das doutrinas envolvidas no trabalho do grupamento. “Cada unidade prisional tem suas especificidades, mas devemos sempre preservar a vida e primar pela reinserção dos apenados na sociedade, tendo em vista as nuances que norteiam o Depen-MG e a finalidade do GIR, de manutenção da ordem no ambiente confinado”, explica.

O conteúdo programático da formação, com lições práticas, teóricas e treinamentos físicos, reuniu 14 disciplinas. Dentre elas, constam instruções em temas como ética, uso diferenciado da força, abuso de autoridade, imobilização, algemação, entrada tática, instrumentos de menor potencial ofensivo, gerenciamento de crises e outras.

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Clique aqui para ver o vídeo sobre a formação.

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Minas Gerais

Mais de 50 postos de combustível são fiscalizados pela Polícia Civil na capital

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PCMG / Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), atenta ao contexto de aumento do preço de combustíveis veiculares em decorrência da greve de caminhoneiros, recém-finalizada nessa sexta-feira (22/10), realizou operação em Belo Horizonte e Região Metropolitana para fiscalização de postos fornecedores. Foram 50 postos visitados pelos policiais civis.

A ação policial foi organizada a partir de denúncias de consumidores reunidas desde 21/10 pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), com relatos de preços abusivos cobrados por postos da capital e outras irregularidades, como ações de reserva e estocagem ilegal.

“A partir dos levantamentos, organizamos um roteiro para fiscalizações com quatro equipes do departamento, totalizando 50 policiais civis empenhados em ações operacionais e de inteligência”, explica o chefe do Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, delegado Júlio Wilke.

Dois dos estabelecimentos fiscalizados em BH, localizados nas regiões Centro-Sul e Barreiro, apresentaram indícios de preços abusivos e serão investigados pela Decon. Um dos postos, inclusive, voltou o preço indicado no painel obrigatório com a chegada da polícia, com redução significativa de 30 centavos no litro do etanol e de 20 centavos no de gasolina.

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A titular da Decon, delegada Danúbia Quadros, informa que a PCMG continua atenta a novas denúncias que possam surgir nos próximos dias.

“Os responsáveis pelos postos que estamos investigando, se constatadas irregularidades, podem responder por crimes contra as relações de consumo, previstos na Lei 8137/90”, conclui.

As denúncias podem ser encaminhadas à polícia por meio do Disque Denúncia Unificado 181 ou 197. O sigilo é garantido.

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