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Programa Agronordeste muda vida de produtor no município de Anguera, Bahia

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O produtor rural Márcio Vander, passou a receber a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do programa Agronordeste no mês de setembro de 2020. O Sítio Santa Luzia, localizado no  povoado da Gameleira, Anguera, Bahia, possui 10 tarefas, mas ele só utilizava quatro para a ovinocultura de corte, antes de participar do programa. Quando o Senar Bahia iniciou a ATeG, o produtor  tinha três animais com baixo potencial genético. Logo na  primeira visita, foi observado pela equipe técnica do Senar Bahia, composta pelo coordenador do Agronordeste, Stenilson Nascimento, pela técnica de campo, Aline Batista Sandes e pela supervisora Daniela Coutinho, que faltavam informações zootécnicas e econômicas e o produtor não tinha animais identificados, que não pesava e nem vermifugava o rebanho. “Na primeira visita, conversamos muito sobre a importância da realização do controle zootécnico na propriedade. Na visita seguinte, já orientamos para que fosse feita a identificação e a pesagem dos animais”, disse Aline.

Ainda segundo a  técnica de campo, Aline Batista Sandes, as ações da ATeG acontecem de forma continua. “Atualmente Márcio pesa mensalmente o rebanho e após três meses os dados levantados indicaram que dois dos animais eram improdutivos. Conversamos sobre a realização do descarte orientado. O  produtor seguiu as orientações técnicas e vendeu os dois animais para abate e comprou seis fêmeas e, posteriormente, providenciou um reprodutor. Na terceira visita acompanhamos a vermifugação do rebanho e orientamos sobre as vantagens da utilização do sal mineral, que não era oferecido aos animais. Em seguida, o proprietário confeccionou seu próprio cocho saleiro e introduziu o uso de sal mineral no rebanho”.

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Também por meio da ATeG, a técnica de campo orientou o produtor sobre a necessidade da destoca de pastagens – limpeza da área – com o objetivo de aumentar a área de forragens do sitio para atender ao aumento do rebanho. Eles também alertaram  sobre a necessidade da implantação da irrigação,  para compensar o baixo índice pluviométrico da região; escolheram o capim que melhor se adaptasse ao clima da região e discutiram sobre a importância de ter um curral simples, porém coberto. O produtor construiu o curral, fez um bebedouro automático e também construiu cochos para volumoso e ração concentrada. Essas foram apenas algumas das orientações prestadas ao longo do trabalho realizado pelo Senar Bahia.

De acordo com o produtor Márcio Vander, a Assistência Técnica e Gerencial do Senar Bahia modificou a sua vida. “Hoje a minha propriedade é mais rentável e sei claramente como devo administrar as minhas atividades de campo. Agradeço ao Senar e a equipe técnica que me ajudou no inicio e que continua me orientando sempre no desenvolvimento do meu negócio rural”.

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“O produtor é muito proativo e confeccionou também, juntamente com seu pai que é carpinteiro, o seu próprio carrinho de mão feito de madeira. Os resultados são ótimos. Houve um aumento do rebanho com o nascimento de dois borregos da propriedade, que atualmente conta com nove animais – um reprodutor, dois borregos e seis fêmeas -“, declarou Stenilson Nascimento, coordenador do Senar Bahia.  

O AgroNordeste é voltado para pequenos e médios produtores que já comercializam parte da produção, mas ainda encontram dificuldades para expandir o negócio e gerar mais renda e emprego na região onde vivem. Os objetivos do programa são: aumentar a cobertura da assistência técnica, ampliar o acesso e diversificar mercados e desenvolver produtos com qualidade e valor agregado.

O AgroNordeste é uma parceria do Mapa, através da ANATER – Agência Nacional de Assistência Téncica e Extensão Rural,  com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o SENAR AR/BA.

Fonte: CNA Brasil

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Rural

CNA levanta custos da pecuária de leite no Paraná

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Brasília (18/06/2021) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou nesta semana três painéis do Projeto Campo Futuro para levantar os custos de produção da pecuária de leite no Paraná.

Os encontros virtuais contaram com o apoio de pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e a participação de produtores rurais e representantes de sindicatos dos municípios de Castro, Cascavel e Toledo.

De acordo com o assessor técnico da CNA, Guilherme Dias, resultados preliminares revelaram que, de maneira geral, o concentrado é o principal item dos custos de produção, representando cerca de 40% do Custo Operacional Efetivo (COE) da atividade leiteira.

Toledo – O levantamento de custo em Toledo foi realizado na sexta (18). No município, predomina a produção em pequenas propriedades, de 25 hectares, com produção diária de 700 litros de leite de uma ordenha de 41 animais. Segundo Dias, a mão de obra é predominantemente familiar e o sistema de produção é semiconfinado.

“A alimentação do rebanho foi o item que mais pesou no bolso do produtor, com a ração concentrada comprometendo cerca de 43% da receita da atividade”, explicou.

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Cascavel – Os produtores de Cascavel participaram do levantamento de custo na quinta (17). Durante o painel, foi relatada a evasão da atividade por parte dos produtores com dificuldades de escala, em função dos elevados custos de produção.

O rebanho desses pecuaristas está sendo absorvido por produtores que têm investido na produção e possuem rebanho médio em torno de 70 vacas em lactação em propriedade modal de 50 hectares.

“Os produtores informaram que nos últimos anos também tem havido a migração do sistema produtivo semiconfinado para o sistema de compost barn. Entretanto, esses investimentos não se traduziram em maiores rentabilidades em razão das adversidades climáticas”, disse o assessor.

Castro – O painel realizado na quarta (16) apontou que a alta tecnologia está presente na maior parte das propriedades de Castro. A produção diária fica em torno de 5.500 litros, com cada animal, dos mais de 180 em lactação, produzindo 30 litros de leite por dia.

“Comparando ao painel realizado em 2017, percebemos que a inflação dos preços ao homem do campo culminou em aumento de cerca de 50% no valor imobilizado na propriedade leiteira. Nas fazendas da região os custos com alimentação giraram em torno de 58,4% do COE”.

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Panorama – Segundo o assessor técnico da CNA, o valor recebido pelo leite cobriu os desembolsos dos produtores em todas as regiões pesquisadas. Contudo, as margens da atividade seguem apertadas.

“Ao calcular a margem líquida, surge a preocupação quanto à capacidade de manutenção da atividade no médio prazo. Com relação aos custos totais, nenhum dos sistemas produtivos foi capaz de suplantar tais custos”, destacou.

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Fonte: CNA Brasil

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