VACINAS

Oito prefeituras na região aderiram consórcio nacional

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Por Valéria Faleiros

Da Redação

Só oito prefeituras da região até o momento aderiram ao Conectar (Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras) criado pela Frente Nacional dos Prefeitos para a aquisição das vacinas contra a covid-19 no mercado internacional. De acordo com o último relatório lançado pelo órgão, Alpinópolis, Capitólio, Cássia, Delfinópolis, Ibiraci, Passos, São João Batista do Glória e São Tomás de Aquino são as cidades que aderiram ao movimento nacional de compra das vacinas e apresentaram  a documentação exigida.

Já são 2.599 prefeituras participando desta iniciativa. Para a inclusão no processo é preciso primeiro que os municípios aprovem lei específica sobre o tema. Até o momento, 1.713 cidades formalizaram a norma municipal. O presidente do consórcio, Gean Loureiro (DEM),  prefeito de Florianópolis,  iniciou esta semana uma negociação com o Fundo Soberano Russo para a compra de 30 milhões de doses da vacina Sputnik V.

A intenção do Conectar não é de apenas comprar os imunizantes, mas também de adquirir insumos e medicamentos para o tratamento da Covid-19. Alguns estados mostram dificuldades com os estoques destes produtos como, por exemplo, Minas Gerais onde vários municípios sinalizam a falta do kit intubação. Neste sentido, o consórcio também pretende ajudar fazendo uma pesquisa com os mais de 1,8 mil municípios consorciados para listar quais são os medicamentos mais necessários nas cidades para o mês de abril.

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Outros Consórcios

 

Os prefeitos da região também se organizam por meio de outros órgãos representativos para a compra de lotes da vacina para a Covid-19. O objetivo é alcançar uma vacinação mais rápida e abrangente da população regional. Já se encontram em andamento ações com esta finalidade através da Ameg (Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande) e do  Cismip (Consórcio Intermunicipal de Saúde Microrregião Passos).

Pela Ameg, a assessoria de comunicação informou que o  departamento jurídico está  analisando  documentos e contratos encaminhados por  empresas que representam os laboratórios produtores dos imunizantes. Porém, esse  trabalho vem sendo feito com muita cautela já que, segundo a associação,  a quantidade de empresas ofertando a vacina é  muito grande.  “Estamos aguardando os documentos  que comprovam que essas empresas têm autorização para falar em nome dos laboratórios. Existe uma grande preocupação por parte do jurídico para que toda essa negociação seja feita dentro da lei  para que prefeitos não tenham  problemas”, informou nota encaminhada pela assessoria.

Ainda conforme a Ameg, os prefeitos poderão elaborar o plano de compras de  forma individual, de acordo com a necessidade de cada cidade, para que posteriormente seja feita a somatória de todos os municípios associados. Informou também que já conta com intenção de compras assinada com Instituto Butantan e representantes das vacinas Astrazeneca e Sputnik.

Luiz César Guilherme (DEM), é um dos prefeitos que apoiaram essa iniciativa e que se diz preocupado com a situação da covid-19 na região. “Temos observado que a doença está avançando cada vez mais rápido e a vacina é o único meio de diminuirmos essa contaminação. Estamos alinhados com dois consórcios na tentativa de compra das vacinas para imunizar o quanto antes a nossa população”, declarou.

Outro movimento registrado na região ocorre através do Cismip. O consórcio vem trabalhando para alcançar a união dos onze municípios que o integram, como também busca uma ação conjunta com os outros consórcios –  Cissm (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Sudoeste Mineiro), de São Sebastião do Paraíso,  e o  Cinsc (Consórcio Intermunicipal Público de Saúde da Macrorregião  de Piumhi), para a legalidade da compra e  melhor escolha da empresa  fornecedora.

Segundo o Cismip, a carta de intenção de compra já foi assinada  para a aquisição do imunizante  Sputnik V. O órgão caminha agora para o aceite e ajustes da quantidade de vacinas necessária junto aos prefeitos de Alpinópolis, Bom Jesus da Penha, São José da Barra, São João Batista do Glória, Guapé, Juruaia, Guaxupé, Itaú de Minas, Passos, Fortaleza de Minas e Piumhi.

 

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Valéria Da Redação

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RECEITA FEDERAL DOA 2,3 TONELADAS DE ROUPAS “PIRATEADAS” AO IFSULDEMINAS PARA FABRICAÇÃO DE MÁSCARAS CONTRA A COVID-19

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A entrega será hoje, 19/04, no Campus Muzambinho. As máscaras produzidas serão destinadas a doações.
Mais de 2,3 toneladas de roupas contrafeitas (“pirateadas”) apreendidas em operações da Receita Federal serão utilizadas na prevenção contra a COVID-19. Parte das peças serão transformadas em máscaras protetoras, que beneficiarão a população carente do sul de MG. A estimativa é de que milhares de máscaras serão produzidas e, posteriormente, doadas às Secretarias Municipais de Saúde, Secretarias Municipais de Ação Social, Habitação e Trabalho e, em especial, à população carente sul mineira A descaracterização das peças e fabricação das máscaras ficarão por conta do IFSULDEMINAS, em mais uma parceria com a Receita Federal.

A entrega das 2,3 toneladas será feita pela Receita Federal ao IFSULDEMINAS hoje, 19 de abril, em Muzambinho, no Campus do IFSULDEMINAS, às 11h da manhã. Estarão presentes o Delegado da Receita Federal do Brasil em Varginha, auditor-fiscal Michel Lopes Teodoro e o Reitor do IFSULDEMINAS Prof. Marcelo Bregagnoli.

Além das quase 3800 peças, nesta quinta-feira, 15 de abril, outra doação foi feita pela Receita Federal ao IFSULDEMINAS: 160 mil litros de bebidas destiladas que serão transformadas em álcool gel 70%. Essas bebidas foram apreendidas em uma fábrica clandestina de cachaça em Montes Claros, em uma operação de fiscalização da Receita Federal e PMMG.

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Da origem criminosa para o destino solidário

As peças de vestuário foram apreendidas em operações de fiscalização da Receita Federal no sul de MG, que combatem o descaminho, ou seja, a importação de mercadorias sem o pagamento do imposto. O objetivo dessas operações é evitar a circulação, em território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente. Por se tratar de imitações de marcas conhecidas nacionalmente, os vestuários precisam ser destruídos. Uma das formas de destruição prevista na legislação é a descaracterização.

“Após ficarem prontas, as máscaras serão doadas a diversas entidades beneficentes, hospitais e associações mineiras. Essa é uma forma de respondermos à sociedade de forma solidária e também extremamente útil à prevenção da COVID-19, já que sabemos que o uso de máscaras é essencial durante a pandemia”, explica o Delegado da Receita Federal do Brasil no Sul de Minas, auditor-fiscal Michel Lopes Teodoro.

Ainda de acordo com o auditor-fiscal, a destinação sustentável é prática crescente em Minas Gerais. “Além de abarcar os três pilares da sustentabilidade – econômico, ambiental e social -, essa destinação é também solidária, e busca, sempre que possível, ajudar a parcela da população que mais precisa da presença estatal. É mais uma forma de cumprirmos nosso propósito, sempre voltado para o bem comum e para o desenvolvimento coletivo”.

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Para o reitor do IFSULDEMINAS, professor Marcelo Bregagnoli, a parceria tem se mostrado muito positiva e quem ganha é o contribuinte. “Temos uma parceria muito efetiva com a Receita Federal, fortalecendo o valor público entre as instituições. Ações como essa nos enchem de orgulho por sabermos que vamos além do ensino, pesquisa e extensão, ampliando nossas ações sociais junto a sociedade”.

Processo de Transformação

De acordo com o IFSULDEMINAS, a descaracterização acontece com a retirada de etiquetas, marcas e logomarcas em evidência, e o material será reutilizado na confecção de máscaras de proteção contra a COVID-19. Além do vestuário, outros itens estão sendo destinados ao IFSULDEMINAS, como: cintos, sapatos e bonés. Esses artigos serão doados à população de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade.

Parceria pelo bem

Desde o início da pandemia, Receita Federal e IFSULDEMINAS trabalham juntos em ações sustentáveis e solidárias. Até o momento, a Receita Federal já entregou ao IFSULDEMINAS 90 mil litros de bebidas alcoólicas e mais de 2500 frascos de perfumes para a transformação em álcool em gel. Além disso, destinou 57 toneladas de tabaco para a transformação de adubo orgânico. Todo o material produzido foi doado a hospitais, entidades beneficentes e associações comunitárias de todo estado.

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