Minas Gerais
Galeria de Arte da Cemig recebe exposição produzida por estudantes de escolas públicas de Belo Horizonte
Até o próximo dia 3/3, quem passar pelo hall de entrada do prédio sede da Cemig, em Belo Horizonte, poderá conferir a exposição Oficinas e Circuito de Arte Digital. As peças resultam de duas edições de oficinas educativas desenvolvidas com alunos de escolas públicas da capital mineira. A partir do trabalho realizado, algumas obras foram selecionadas e estão à mostra na Galeria de Arte da companhia.
Os encontros formativos, que atenderam cerca de 120 jovens, tiveram o patrocínio da Cemig. Durante os módulos, foram promovidas oficinas de motion design; técnicas de projeção e construção de tuboleds; circuitos e instalações elétricas; marcenaria, costura contemporânea e eletroadereços para Carnaval. De acordo com a curadoria da Mostra, a partir dos momentos formativos, foram desenvolvidos objetos criativos, inusitados e artísticos que acabaram dinamizados na exposição, destacando os múltiplos sentidos acerca dos mesmos.
Os jovens artistas estiveram presentes na abertura da exposição. Cerca de 90 estudantes puderam conhecer, na quinta-feira (9/2), a organização e a disposição dos trabalhos no espaço. O olhar atento não escondia a alegria em ver a obra feita durante as oficinas na parede, agora, de uma galeria de arte.
Foi assim que a aluna do 8º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Antônio Salles Barbosa, Anne Caroline da Costa, reagiu ao ver o quadro que pintou junto a outros, em uma composição harmônica. “Eu fico muito feliz em ver que o meu trabalho está aqui, em exposição, porque eu me esforcei para fazer e fiquei feliz produzindo! Então, para mim, é uma alegria muito grande ver que meu trabalho está aqui. Eu gostei de participar, foi uma ótima experiência”, resumiu a estudante.
Vitória Gomes de Oliveira estuda na mesma escola de Anne e participou também das oficinas. Em poucas palavras, comentou a importância que a arte tem em sua vida. “A arte é muito importante no nosso dia a dia. Quando você faz um trabalho artístico, você se entrega, se distrai e esquece dos problemas. Eu acho que a arte está em todos os lugares”, destacou.
Laura Amaral é arte-educadora e foi uma das oficineiras responsáveis pelo trabalho realizado com os estudantes. Ela explica a importância de ver o resultado das oficinas em uma exposição. “Muitas crianças já estão falando: ‘olha o meu trabalho ali. Eu ocupei com a minha arte a galeria da Cemig’. Então, é trabalhar a autoestima desses jovens por meio da arte”, ressaltou.
Energia da Cultura
O diretor de Comunicação Empresarial e Sustentabilidade da Cemig, Cláudio Bianchini, lembrou que a galeria de arte ficou fechada durante o período da pandemia e que, desde o ano passado, está retomando as exposições. “Esse espaço está aberto para os grandes grupos e para aqueles que também estão começando. A Cemig apoia a cultura e incentiva essa aproximação com os jovens, permitindo criar essa relação e o entendimento da arte desde cedo”, enfatizou o diretor da companhia.
Como a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais, a Cemig patrocina projetos desenvolvidos em diferentes áreas e colabora com a preservação do patrimônio permanente do estado. Atualmente, a empresa patrocina dezenas de equipamentos históricos em todo o estado, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal de incentivo à cultura. Esse protagonismo reforça e reflete o posicionamento da empresa ao garantir um maior alcance e assertividade nos incentivos culturais.
Fonte: Agência Minas
Tribunal de Justiça
Universidade terá de indenizar aluna por não validar disciplinas cursadas
A 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença da comarca de Muriaé que condenou uma universidade a indenizar uma aluna em R$ 5 mil pelo fato de não validar quatro matérias que ela já havia concluído na mesma instituição e pelo desvio de tempo produtivo para resolver a questão. A decisão é definitiva.
A estudante, farmacêutica de profissão, iniciou seus estudos em 2020, vindo a cursar duas graduações tecnológicas de educação a distância (EAD), Ciências Contábeis e Negócios Imobiliários. Em fevereiro de 2021, ela passou por uma transferência interna, mudando do curso de Ciências Contábeis para o de Processos Gerenciais.
Em julho do mesmo ano, ela solicitou o aproveitamento, em sua nova graduação, de quatro disciplinas já concluídas com aprovação: Estatística e probabilidade; Gerenciamentos de Projetos, Gestão de Processos e Gestão de Serviços. Contudo, o pedido foi negado pela instituição de ensino.
A mulher pleiteou indenização em decorrência do desgaste significativo e do tempo gasto na tentativa de conseguir uma solução, inicialmente extrajudicial e depois judicial. Já a universidade argumentou que não houve falha na prestação do serviço e que a estudante sofreu apenas dissabores corriqueiros.
O juiz Maurício José Machado Pirozi condenou a universidade a pagar R$ 5 mil à estudante, por danos morais. Ele considerou que houve falha na prestação do serviço, pois os diversos requerimentos administrativos não surtiram efeito, obrigando a aluna a ajuizar ação para conseguir o aproveitamento das disciplinas.
A instituição de ensino recorreu ao Tribunal. O relator, juiz convocado, Narciso Alvarenga Monteiro, manteve a decisão, por entender que a estudante fazia jus ao aproveitamento das matérias. O magistrado afirmou que a demora, a desorganização e a ilegítima recusa da universidade em atualizar os documentos e a grade estudantil da aluna ficaram comprovadas.
O relator acrescentou que o incidente, de alto desgaste emocional, gerou grande perda de tempo na tentativa de solucionar “uma demanda curricular relativamente simples”. Os desembargadores Rui de Almeida Magalhães e Marcos Lincoln acompanharam esse posicionamento.
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Fonte: TJMG